... Ou do que decidimos que seja.
Tem uma velha fábula que eu gosto muito que diz assim:
Era uma vez um menino, muito pequeno, com um pai muito pobre, mas que lhe amava muito. Este menino queria muito um cavalo, e um dia, um circo estava passando pela cidadezinha em que eles moravam, e tinham um cavalinho (acho que um potro) que estava fraquinho e não conseguiria acompanhar o circo.
O dono do circo sabendo do desejo do menino e sendo um homem bondoso deu o cavalinho ao menino.
O vizinho do pai do menino ficou logo em cima “Que sorte ein , seu filho queria tanto um cavalo e conseguiu...”
O pai do garotinho foi logo respondendo com muita calma, “pode ser sorte ou azar...”
Um dia, o menino estava treinando o cavalo caiu e quebrou a perna.
O viznho agourento foi logo falando de novo:”Que azar!, seu filho ganha o cavalo que tanto queria e quebra a perna por causa dele...”
O pai, bastante calmo, respondeu simplesmente: “Pode ser sorte ou azar...”
Um dia o país em que o menino morava entrou em guerra com o país vizinho e todos os jovens foram convocados para a guerra, menos o nosso menino pois ele tinha quebrado a perna, o vizinho agourento, foi denovo falar com o pai, dessa vez chorando pelo filho dele próprio que ia à guerra “ que sorte, seu filho quebrou a perna e não vai a guerra...”
O pai do menino continuou calmo e respondeu simplesmente, “Pode ser sorte ou azar...”
Na vida é assim também, muitas vezes acontecem coisas que isoladamente parecem um grande golpe de sorrte ou azar, mas quando olhamos mais de longe estes golpes de sorte são o que são: coisas da vida, mas nós podemos decidir, como queremos que estes “golpes” afetem nossa vida. Podemos agir como o vizinho e rir e chorar com o que acontece, ou podemos ser como o pai do menino que aceita estas coisas da vida como o que são, degraus que galgamos a cada dia...
Tudo é oportunidade para nos tornamos pessoas melhores, mesmo quando brigamos, ou quando nossos filhos nos tiram do sério, podemos encarar isso como uma prova, ou como aprendizado... os fatos permanecerão como são: Fatos, mas nós podemos escolher como queremos encarar o que acontece na nossa vida.
Ontem meu pneu furouJ para minha sorte (ou azar) deu tempo de chegar em casa, mas não vou poder fazer tudo que eu planejava para a manhã do meu sábado, porque afinal tenho que consertar o pneu. Mesmo assim, como na maternidade e como na vida é ssim que as coisas são, as vezes planejamos que as coisas andem de um jeito, mas elas tomam outro rumo, seja por causa de um pneu furado, seja por causa de uma febre, de uma birra. Mas nós podemos a cada instante escolher( e a escolha é só nossa) como isso tudo vai nos afetar, podemos rir, podemos chorar, ou podemos simplesmente respirar fundo e perceber que a vida vai continuar assim, desplanejando o que planejamos tão calmamente, e nos oferecendo um belo por do sol em troca, ou simplesmente um beijo, ou um momento a mais com quem está ao nosso lado, afinal, o pneu furou e não nos resta muita coisa a fazer a não ser ficar batendo papo enquanto a gente troca certo ?
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