segunda-feira, 2 de maio de 2011

Das brigas de pai e mãe

Ontem dia 01/05 comemoramos o aniversário de meu filhote com os primos, uma festa gostosa para menino nenhum botar defeito, muito doce, suco, pula pula, tudo que eles querem para se divertir...E se divertiram mesmo, gritaram muito, correram... ( depois eu posto algumas fotos para vcs verem como ficou tudo!)
Mas ficou uma nota triste para mim... Tenho uma subrinha muito linda, de 10 anos e o nome dela é Malu, é uma menina com uma personalidade fantástica, muito carinhosa comigo e com o primo. Os pais de Malu são separados e realmente não importa pra mim de quem foi a culpa da separação, afinal hoje em dia o que mais vemos são pais separados seguindo com suas vidas, já se tornou normal...
O que chateia é quando essa separação vira possessão, alguns pais no seu ciúme (acho eu que seja isso) não querem que o filho fique com o outro lado da família, esquecendo eles que esta família também é da criança.. Pois é, o pai não deixou que minha menina viesse a festa do primo, simplesmente porque era seu dia de ficar com ela, entendo esse ponto de vista, mas a questão toda é que a menina já tem 10 anos e queria ver os primos! Quantas vezes ele mesmo pegou ela na casa da mãe para eventos com a família do pai?
Essas questões mal resolvidas só fazem mal a criança, e acabam com a relação pai e filho, isso destrói completamente aquela parceria gostosa de poder estar com o pai ou a mãe mesmo tendo festa do outro lado. Se minha menina tivesse dito " Eu não quero ir" Pronto! nenhuma discussão! Mas ela chorou, pediu, ligou!
Que pai quer ver seu filho chorando por besteira? Ainda mais quando você tem o poder de resolver aquele problema? A mãe iria pegá-la na casa do pai e a devolveria depois, ele teria o resto do tempo com ela... Minha menina ficou chorando e a nós só restou guardar as coxinhas e brigadeiros que ela tando gosta!
Eu e meu marido nos amamos muito, mas sempre soubemos que independente do nosso relacionamento nosso filho tem que vir em primeiro lugar! Essa atitude deste pai só mostra o quanto a filha não ocupa esta posição no coração dele...
Outro amigo nosso também tem uma filha em guarda compartilhada com a  ex-esposa, menina igualmente linda e bem decidida, mas com um porém, é ela que decide as festas que quer ir, nada mais natural não é? Mesmo sendo a semana do pai ou  da mãe Florinha pode ir as festas da outra família... 
Outro dia encontrei com Flora no shoping ( era a semana da mãe) e ela foi logo explicando a mãe: "Olha mãe, ela é amiga do meu pai, eu conheço ela viu?" claro que rimos da situação afinal eu nem conhecia mãe dela, mas só me resta um elogio a esta relação bem contruída.
Sei que mesmo no caso de Flora, Malu ,ou qualquer outro não existem caminhos sem pedras,  e existem pontos positivos e negativos, mas acho importante lembrar que tudo bem reconstruir a sua vida depois da separação, afinal a vida continua, mas temos que lembrar que tem uma vida que é muito mais importante que a nossa, a dos nossos filhos! Afinal eles dependem de nós para sermos seus exemplos, para o bem ou para o mal , que exemplo será que Malu aprendeu dessa vez?

4 comentários:

  1. Fernando Vasconcelos3 de maio de 2011 às 09:40

    Isso é triste para a criança!
    Lá em casa eu sofri com isso, o pai da minha filha agia da mesma forma. O que fez ela ter problemas sérios de relacionamento. Só depois que começamos um tratamento com ela, que as atitudes do pai melherou.

    Belo post! Parabéns

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  2. Outra coisa muito importante a ser discutida entre as duas família são os valores passados à criança.
    Acho que é é necessário haver um denominador comum.
    imagine se uma família ensina um valor à criança e a outra família ensina um valor diferente?
    A criança ficará confusa demais. E isso pode ser nocivo à ela.

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  3. Eu sou super a favor da guarda compartilhada, mas só para casais que estão bem entre si. No caso da sua sobrinha, acho que talvez não seja a melhor maneira para ela, uma vez que estará sempre em fogo cruzado.
    Tadinha! ):

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  4. Pois é... Com o tempo até a criança vai aprendendo a lidar com a situação, mas não deixa de rolar estresse, prinicipalmente quando os valores são diferentes... Eu também sou super a favor da guarda compartilhada, mas é preciso que ambos tenham muita cabeça fria para lidar com isso...
    Quem que acho que mais perde mesmo é a criança, tem jeito não!!!É quela coisa, às vezes um pai/mãe presente/ ausente causa mais trauma que não ter pai...

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